Fechado para balanço

Depois de muito pensar deixo este blog fechado por tempo indeterminado, um tempo para novas criações e aspirações! É preciso me renovar!

Poeta de Mim

Sou daqui de dentro o melhor
Pondo pra fora, deixando o pior
Aquilo que vive aqui
E só tem palavras pra sair

Sou sentimento vivo
Sem voz...
Sem após!
Momento ativo

Deixando der ser alguns instantes
Mais um ser pensante
Para apenas sentir
O que só existe aqui

São versos pelo avesso
Dizendo quem eu sou
Despertando, o apreço
ecoou...

Poeta nas horas vagas, sim!
É quando esqueço do mundo
e me mudo, mudo
pra dentro de mim

Existe o mar...

Pouco Sentido

Dormir ao seu cheiro
Imaginar sua presença, aqui do lado
O gosto do seu abraço
Meu sonho traiçoeiro

Que acaba ao som do despertador
Vindo me dizer, a vida recomeçou
Na rotina do pouco amor
A me perguntar: “o sonho acabou?”

Acordo já pensando em você
Logo encontro mais uma reposta
Num novo recomeço, motivo de viver
A mesa está posta
A espera... a espera

Acordei... é hora de por os pés no chão
E saber que não é assim
Sim, são coisas, só coisas do coração

Muro

"Quem não tem papel dá recado pelo muro, quem não tem presente se conforma com o futuro" (Raul Seixas, Óculos escuro (Versão censurada pela Ditadura)

Poema de um poetá só!

Nesta batalha contra o invisível
Que bate a porta
Permaneceu aberta
Vencer? ... possível

Sou sonho de poeta
Sorriso de profeta
Coração que me alerta
Outra canção de solidão

Não vou me entregar
Nem deixar ao Deus dará
Por mais que a causa seja perdida
Ao menos que seja por amor

Antes de tudo serei eu
Para ser único, ser presente
E deixar o ausente, os seus e os meus
Longe da gente

Como uma voz baixinha q sussurra ao teu ouvido
Tento tocar o teu peito
Pra ouvir o teu pulsar, e ao menos sonhar
Que bate por mim...

Botão

Tem um botão no meu jardim
Um botão de rosa amarela
Espero que seja a mais bela
Dentre aquelas que nasceram ali

Mesmo nova ela já tem dona
Uma nova moça
Que sem nenhuma força
Mostrou-se merecedora
Desde a pouco que chegou

Cresça e desabroche rosa
Para que chegue logo o momento
De deixares de ser flor
E ser sentimento

Deste que escreve
E sonha... e sonha...
E sonha, tornar mais breve
Mais um amar...

I must go my way

Professias

Não me peça pra entender
Sofrer antes pra não sofrer?
Antecipar o que pode não acontecer
Sem te ganhar, eu te perder?

Não sou profeta da dor
Pra saber se sofrerei
Pra saber se viverei
Pra saber seja lá o que for

Os ventos soprarão o nosso destino,
Deixe que seja assim
Meu pobre coração de menino
Só deseja o seu sim

Dêi-me um beijo
Pode ser o último
Ou até o único
Desta história que não precisa acabar...
... antes da hora dela acabar

Meu Coração

Amor de supermercado...

Hora de partir para o segundo passo para a eternidade...

"TER UM FILHO, ESCREVER UM LIVRO, E PLANTAR UMA ÁRVORE..." Faça isso, a humanidade agradecerá!

Velha roupa colorida!

"No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais"

Pergunte-me

Pergunte-me se estou feliz
Não, não sei ao certo quem me diz
“É melhor deixar pra mais tarde”
O querer vira só um detalhe

Entre milhões de sonhos
Todos os sonhos do mundo
Assim como Pessoa soube dizer
Silencio, não há o que fazer

Pergunte-me se estou bem
Sim, pois me encontro em paz
Com meu ser, meu coração que também
Quer entender as coisas que o destino faz

Paz e guerra habitam o meu pensamento
Ver tua vitória me traz contentamento
E a certeza que valeu a pena



Estarei aqui, para um dia, uma noite, uma hora, um minuto, um segundo, uma vida inteira!

Carpinteiro do Universo

Ponto de Continuação

Porque você povoa meus pensamentos
E mais alguns sentimentos
Que prefiro não comentar
Guardo aqui dentro, em versos a terminar

Sonhos só, que sonho realizar
Em outros versos e letras
Busco encontrar
Um novo sentido nas estrelas

Um sorriso, um encanto
Ledo engano?
Somente ao fim saberei

Sobraram-me as reticências
Uma dose de paciência
No meu coração
Este é só o ponto de continuação

Prelúdio II

Prelúdio!

"Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade"

Enquanto isso numa conversa no msn...

"Há erro que se releva, outros que revelam"

Perspectivas

Vejo na mesma tela
O futuro, o passado e presente
Olhar interessante, cada um em sua janela
Nenhuma aberta neste instante

Sou dono do meu caminho
Hoje sozinho, diante dos três
Tudo outra vez
Sem versos, amor e carinho

Vou crescer com o passado
Congelar o presente
E o futuro, que venha apressado
Fazer-me um ser diferente

Eis que sou, um misto de emoções
Sem soluções, e caminho a trilhar
Prazer, futuro, dei-me um novo olhar

Pare o mundo!

Destruir

Ainda não passou...

Fingimento

"Canta baixinho...
Que afino meus ouvidos para ouvir
Fingindo ser pra mim..."

Silêncio e Palavras

Porque é sempre assim
Olhares sem palavras
Oportunidades dentro de mim
Aqui, trancadas...

O amanhã sempre será melhor
Por mais distante que pareça
Um pouco mais de dor
Eis minha sentença

Em outro verso mudo
E não mudo
Vidas que se esvaem
Onde nascem, saem

Olhe para o céu e veja
Quem te almeja
A noite fria
De silêncio e palavras
mortas...

Um talvez novo amor

Silencio corpos juntos
Bocas distantes
Olhos fixos, segundos?
Sem jeito, como antes

Do último gole
Não bebi, esperando que deixe
Nos lábios seus
O que o no segundo nasceu

E foi aquele instante
Não saí da memória
Como um sonho importante
De quem se quer dormiu
Nem ao menos acordou


Do sonho
Do possível, improvável
Inexplicável,
Um talvez novo amor

Reflexo

Ao Amor Antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor

*Carlos Drumond de Andrade

Festa do Azul

Depois do Fim

Olhe quem não sou
Veja Quem eu fui
Não fio pr'onde vou
Num futuro escrito aqui

Foram tantos desabores
Que não pude viver amores
Sabes aquele lírio?
Vive morto em meu jardim

Não me apresento no presente
E o futuro resta aqui
O "sonho" acabou
O bom e velho passado é onde estou..

Desabafo (1º Poema - 2002)

Ando muito triste e não sei porque
Será a ilusão de ter você pra mim
Sei que é impossível sermos mais que amigos
Por isso vou embora ate nunca mais

Adeus, é só o que eu tenho a te dizer
Adeus, foi bom te conhecer
Vou pra muito longe, longe de você
É a única maneira de tentar te esquecer

Desiludido estou com a vida
Por isso já estou de partida
E não vou contar pra ninguém

Vou embora sem fazer alarde
Sei que vou sentir saudade
Mas com certeza vai valer a pena
Pois já vou tarde

* Estranho como tudo evolui... que vergonha...

Jogo

Outra Vez

Um coração já calejado
De sofrimento, desilusão
Perdendo a esperança de ser amado
Restringindo a emoção

Blindado contra o amor
Já estava se fechando
Até que ela chegou
Tudo foi se desmoronando

Com jeito nada manso
Mostrou-me o encanto
Tomando meu acalanto
Novas noites pensando nela

Sentimentos novos
Fizeram-me renascer
Ainda sou o mesmo
A espera d’outro amor acontecer

Doce Confusão

No seu labirinto, se perdeu
Sem encontrar uma saída
Nem, ao menos a partida
Encontra-te, seu destino é o meu
Seu reflexo é embaçado
Mas consigo te ver
Sob o olhar do seu ser
Minha, eterna amada
Preciso ser paciente
Mais paciente que meu coração
Que sonha ardentemente

Viver essa estranha paixão.

inclinações musicais

De Volta (pergunta)

Por mais que espero resposta
Sobre o que não perguntei
Sob o que te falei
Na verdade disposta
A mesa

Sou reflexo e estímulo
Preciso do que te dou
Não somente gratidão
Deste amor sem razão

Não cobro, mas peço
Enquanto só amanheço
Ecos que voltam diferentes
De forma sutilmente
A me regar

Sou forte...

Sem Reflexo

Sinto te perder
Em cada conversa
De palavras a doer
Quem não teve pressa
A pressa de vencer

O jogo sem derrotas
E feridas impostas
Pela distância
Pela ância de rever

Aquilo que foi sem ser
Amou sem querer
Frieza inesperada
Dissimulada em palavras de afeto

Sinto me perder
Em cada gesto solto
Sem resposta, inevitavel morto
Reflexo torto
Num triste fim

Ponto

Procuro seu cheiro em meus lençóis
Numa noite sem nada, após
Ver o sol morrer e nascer
Sem me dizer por quê
E quem disse que quero saber

Respirar ilusão
Viver com o coração
Que só quis sofrer
E jamais querer
Quem sempre me quer

Ora, que horas a vida chega
Chegando a parar
No próximo ponto
Aponto de chorar

Por um amor que não nasceu
Fruto de ...
Uma árvore que já nasceu

Mago

Para uma Musa

Agora que és literatura
É eterna, criatura
Nascida aqui
Por enquanto só aqui

Em letras ao vento
Só mais um tormento
Deste cansado coração
Sonhou ser paixão
Outra vez

Como serás eterna
Não serve meu adeus
Uma despedida serena
Com mais um verso meu

Delicadeza em cortar
Me fez acordar
Do impossível momento
Adormecer o sentimento

Virão novos amores
Novos sonhos, dores
Estes aqui são seus
Um dia foi meu

Alguma coisa acontece...

Amor de Poeta

Amor falso nunca vivido
Sentimento fingido
Mais uma breve ilusão
De um qualquer coração

Com rimas e versos
Sentimentos perversos
A beira da sinceridade
Mergulhado em simplicidade

Amor verdadeiro
E mais sincero
Sem saber espero
Saber do meu paradeiro

Perdido neste poema
Que pena
Mais um qualquer a rimar

Leia Só

Hei, podes dizer
Dessa sua TV que passa
E disfarça o que pode parecer
Sem viver a nossa

Irreal história
Sem lutas e glórias
Num amor pagão
Longe, solidão

Silencie meus versos
Frágeis e honestos
Por demais
Demasias de dor

Combustível de escrever,
Oh Bela
De longe és honesta
Sem meu olhar a dizer
Poemas de sofrer

E por sonhar demais...

Sonhar o impossível
O imprevisível
Melhor que viver a realidade
Sentimentos em desigualdade

Num abismo do ser
Em somente escrever
O que não pode alcançar

No canto da boca, o detalhe
Escondido sublime
Centímetros que sonho
E jamais alcanço

E quem alcanço não quero
Sentado espero
O fim raiar
Mais uma vez

Eu te amo e Deus é mais...

Bebida...

"Mas deixe a lâmpada acesa
Se acaso algum dia a tristeza
Quiser entrar
E um Bebida por perto
Porque você pode estar certo
Que vai chorar..."

Num Mar Só II

Não deu pra navegar
Teu barco é maior que o mar
Que trago nas costas
Em feridas expostas

Surgiu vento e a certeza
Tormenta de beleza
Ares de final
Final de calmaria

Maré não quer
Saber do bem querer
De quem não foi
De quem não fomos

Assim que o vento
Soprar ao longe
Trazendo alento
Alegria que tange
A mão de Deus
No amor que jamais sofreu

SoÑos

Um Mar Só

Do Solitário, A Deus

Veja o que foi bom
Ouça o novo tom
Do amor que nasceu
Sei que não esqueceu

Os abraços e histórias
Acasos e vitórias
Que me fazem seguir
Mesmo sem lugar a ir

E meu porto seguro
No qual um muro
Vi erguido
Estou fora, perdido

Sem verso, sem sorte
Aguardo a fiel companheira
A morte

Aí de carroça andei cumpade...

Numa Conversa Qualquer

Antigas paixões
Velhos amores
Dois corações
As mesmas dores

A velha canção
Que Sempre retorna
E torna outra vez
A ilusão a três

Fomos presente e futuro
O lado escuro
Fez crescer
O adeus escrever

Antigas paixões
Velhos amores
Dois corações
As mesmas dores

Chega,
Chega o final
Chega logo afinal
Não há mais refrão
Eis o fim.
Desta tua canção