Um blag, contendo poesias sinceras deste que vos fala e outras "criações" e junções feitas com toda inspiração (alegria + tristeza) dos amores que vivi e das pessoas que escreveram sua página no meu livro da vida. Obrigado e Volte sempre que puder (Aceita uma xícara de café?)


segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu



Vindo de pedra
Solitária, fria, dura
Lapidada pelo vento
Em correntes frias, tormento

Sempre ali, para você
Ver, apreciar, partir
Sem explicação, sem porque
Faltando-me motivos de sorrir

Cada vez mais pedra
Cada vez menos pedro
Cada vez menos pedra
Cada vez mais vidraça

Fecho-me e peço-lhes
Deixe aqui está pedra imóvel
Fria,e tronando-se insensível
Invisivél, sem mais dores e amores

Deixando o capim crescer
Tomar conta dos poucos lugares
Até por fim desaparecer
Ramos aonde haveriam flores

Aprecie (A pedra) e vá
Sem olhar (defeitos)
Sem admirar (virtudes)
Só a partir (sem partir)

2 comentários:

Natalialine disse...

Pensar em nós de vez em quando é a melhor coisa que se faz. o poema ta tão lindo. Parabéns.

Levante Popular da Juventude RN disse...

Voce falou muito bem de vc mesmo!
Até parece que nos conhecemos assim tão profundamente como você descreveu aí,são anos de muito conhecimento, ralação e tropeços!

Um xero lindo