
Sinto saber de algo que não existe
Sem nome nem razão nem esperança
Lembro do primeiro olhar ainda criança
Até hoje nenhuma palavra, triste
Só tenho a vontade que leia
As palavras tão sem sentido
Como aquilo que nem sei se sinto
Uma atração, admiração que permeia
Sobram vontades, curiosidade
De saber se lerá estes versos
Nem sei se há motivos para escrevê-los
Vez em outra, utópica felicidade
Se ler finja que não leu
Passe por mim diga "oi", apenas
Sua simplicidade faz do apogeu
Á admiração por ti morena
Faço desse poema extensão de mim
Para um dia deixar de ser assim
Só, um sonhador, utópico sonhador
Nenhum comentário:
Postar um comentário