Um blag, contendo poesias sinceras deste que vos fala e outras "criações" e junções feitas com toda inspiração (alegria + tristeza) dos amores que vivi e das pessoas que escreveram sua página no meu livro da vida. Obrigado e Volte sempre que puder (Aceita uma xícara de café?)
domingo, 18 de dezembro de 2011
Não acredito mais no amor
Não acredito no amor
Pelo qual a vida toda busquei
Nos sonos profundos sonhei
E ao acordar só desamor
Amor único por inteiro
Dois seres numa vida só
Um ser perfeito
Música de cor, falsa cor
Só creio agora no que sinto
Que nunca busquei
Tão perto, em você, achei
Sem sonhos, sem dormir, real atino
Amor divido, amor perfeito
Um sentimento duas vidas
Dois corações, histórias dividas
Dois seres, cada um por inteiro
domingo, 11 de dezembro de 2011
Ela
Mulher primeira, eterna
Que começamos fazer perp´rtua
Pedao, antes outra perdido
Resgate na hora precisa
De um quase ex-homem
De um quase ex-ser
Invisto em frente do
exato alguém
Do amor, invencível, do ser
Amor puro que sempre houve
Do oculto que esteve
Aceleração num único abraço
Pausa no espaço
Eterno amor que renasce
A dois revive
Os versos perdidos
Foram esquecidos
Na eternidade
Do nosso bem querer
sábado, 26 de novembro de 2011
Amor Guardado
Amor adormecido,
Lá dentro esquecido
Um abraço fez desabrochar
Fazendo do amor, amar
Esquecendo o silêncio
Aquele procênio
Do que não há por vir
Que nada houver sentir
Sorriso único,inexplicável
Alegria infindável
Não esconde nem finge
Desalegre,tinge
Novas visões
Antigas sensações
Amor antigo,fazer renascer
Novo,de novoreviver
Quero para sempre
Sempre que o tempo puder
Unir uma só voz
Nosso eterno após.
Lá dentro esquecido
Um abraço fez desabrochar
Fazendo do amor, amar
Esquecendo o silêncio
Aquele procênio
Do que não há por vir
Que nada houver sentir
Sorriso único,inexplicável
Alegria infindável
Não esconde nem finge
Desalegre,tinge
Novas visões
Antigas sensações
Amor antigo,fazer renascer
Novo,de novoreviver
Quero para sempre
Sempre que o tempo puder
Unir uma só voz
Nosso eterno após.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Ciclo da Água
No dia escuro frio
Nada enxerguei, nem a mim
Indo em frente mesmo assim
Só o tato guia o trajeto do rio
Rio caudaloso e turbulento
Nas curvas que deixo passar desatento
Quando já passou e vem passando
Só números vou pescando
As pessoas, corações, deixo passar
Aliás, recolho alguns na rede
Cuido e faço dele o meu estar
Sempre a espera do que precede
Vai desemboca na foz
Mistura nossa água nossa voz
Evapora e volta lá pra cima
No dia escuro, frio... Ainda predomina
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Jogo Limpo
Não brinco mais
Canso, escondido não jogo
Meias palavras não uso mais
Trasnparência na mesa nada sujo
Dou-te as cartas
Abro-me em palavras
Assim como fecho
Descarto, volto e embaralho
Sem meias, meias verdades
Arrependimento do que não houve
Pratico sinceridade
Não importa se ouve
Sou assim, saiu do jogo quando quero
Atitude tenho e espero
Para caminhar ou não
Somos um, dois ou não
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Há Amor
Nada melhor que voltar ao primeiro amor
Para saber que sempre haverá amor
Pelo menos entre nós sempre houve, haverá, haveremos
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Há tempo
Se quer, de verdade, saber
Não pergunte a este ser
Sobre o que aconteceu
Foi verdade ou já morreu
Questione o tempo
Este, sábio, responderá
Sem palavras, a verdade surgirá
Então fique atento
Permaneça vivo, não para esquecer
Somente para saber
Tudo que foi verdadeiro
Tudo que é derradeiro,
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Ao primeiro Amor (Bia)
Quando menos esperava de nós dois
Você surge no meu sonho
Acordo feliz, risonho
Na memória, felicidade que já foi
Distante anos, parecia a mesma
Primeira musa deste poeta
Musa sem poesia escrita
Rima certa, que só nasceu agora
Bia, nas palavras que não trocamos mais
Nos abraços perdidos na inocência
Que há década ficou para trás
Em silêncios de incoerência
Acordado, quero um abraço teu
E falar do que não houve
E do que não coube
Ao primeiro, primeiro, amor meu
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Dia
Amanhece outra vez
Virou passado tudo que se fez
Ou deixou de fazer
Respire fundo, não haverá de arrepender
Das mágoas e solidões
Das águas e emoções
Que já passaram
Só lembrança dos que ficaram
Já é tarde, sem sol, entardecer
Em memória, versos, canções
Amores, exceções
De vida fria, sofrer
A sempre espera, anoitecer
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Por mim
Quero pecar
Do veneno secar
Vinagre e vinho
Voar, cair do ninho
Seguir toruoso
Neste majestoso
Confuso
Profundo
Ser
sábado, 10 de setembro de 2011
Amor mal curado
Não nego pra ninguém que te amo
Hoje em dia não mais me engano
Sou sujeito comum, mortal
Pobre humano, normal
Sou ser simples acanhado
Em busca de saídas
Saídas já perdidas
Num passado apanhado
Sofrido, dolorido sem razão
Podre não há mais coração
Triste ao ver sem futuro
As coisas que apuro
Um adeus mal dado
Falta um abraço
Que se perdeu
No tempo que não se deu
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Lição de uma viagem
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Minado...
Na falta de razão, motivo ou porquês
Sem raiva e amor a tomar conta do ser
Vivente que vive nas entrelinhas
Vazios que me enchem, esvaziam
Riso por mera formalidade
Amar? Só por probabilidade
Sem risco e mossas
Sem sofrer, não há forças
Nem alegrias
Apenar por ser, ser minando
Minado
sábado, 20 de agosto de 2011
Catavento

Suave serena brisa
Não mais abriga
Nem aprisiona
Só pressiona
A vinda do sopro
Flutuando pedido,"socorro!"
Segue ecoando
Infinito, sigo escutando
Como um furacão
Destruindo todo, coração
Reerguer, te construir
Somente sorrir
Vem e me cata, catavento
Cata e leva todo sofrimento
Vem e me cata, catavento
Cata e faz de agora nosso momento
Sinceridada
Quero estar com você cada instante
Desejo incessante
De voltar a ter você
De voltar a ter e crer
Que voltaremos
Que jamais seremos
Tudo o que já fomos
E o que seremos
E o que jamais
Nunca esteve escrito
Nem transcrito
Nos poemas que recitei
Nas coisas que falei
Rasgago manuscrito
Sentimento jamais fingido
Outrora foragido
Mas sempre sincero
Ao adeus que sempre espero
Sepultar
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Ser que eu quero

Tento, ser sereno
Ser tão sereno quanto você
Quero, ser atirado
Por uma arma letal, sem morrer
Não, ser jogado
No jogo que não vou vencer
Sim, ser amado
Difícil conseguir corresponder
Sou, ser bandido
Roubando sonhos de quem aparecer
Consigo, ser fugido
Fugindo de amores, sozinho manter
Sonho, ser escrito
Dizer em versos, falso conhecer
Vem ser, ser sereno
Ser atirado, ser jogado
Ser amado, ser bandido
Ser fugido, ser escrito
Vem moça, ser meu ser
domingo, 14 de agosto de 2011
Acostado

Na mesma linha
Fina aonde a gente caminha
Aonde perdemos sonhos
E tudo aquilo que já esquecemos
Esperar a luz no fim do túnel,é clichê
Sentar no acostamento, esperar você
Já me cansou
Mesmo depois que tudo passou
Só você, aqui dentro, ficou
Ainda, mas mesmo sem você seguirei
Quando? Ainda não sei
Mas deixe-me aqui calado
Sem ninguém para o desabafo
Só na loucura que me consta
Nas futilidades que encontra
Estas pessoas desinteressantes
Apenar riu, sinceramente
Não me fazem querer seguir
Na mesma linha
Fina aonde a gente caminha
Aonde só caminho
Aonde só sozinho
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Inversidão

Ao som do disco de Raul
Desoriento-me em contramão
Em vias de um só
Minha bússola aponta pro sul
Buscando ao lado
Aquilo que há aqui dentro
Achando perguntas
Para minhas respostas
Apego e desapego ao que me interessa
O que não me interessa
Faço deste meu rio
Que vem do mar sem desvio
Rio sem braço
Seco e congelado
Escondendo na claridade
Saindo na escuridão calada
Sou verso, verso do inverso
Era verão, era inverno
Extremidade sem consequências
Perdendo-me na própria consciência
terça-feira, 9 de agosto de 2011
#AdeusMestre
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Leve Estar

Acordei bonzinho no dia de hoje
Com vontade de desfazer males
Tirar a casca que me protege
Sair de canhões, chegar flores
Pedir o que nunca soube dar
Sem medo de, dessa vez me machucar
Perdão se não soube te amar
Se falsos versos te dei,me fazem odiar
Desculpa se te expus
A uma história que não seduz
Nem deixam marcas
De lugares em que nunca existiram pegadas
Se o telefone tocar
E não souber quem é
É o tal perdão, que se não te tocar
Pouco depois que ouvir
Esquece, volte ao instante anterior
Revivendo sua vida a sorrir
Ou não
Mas eu aqui mais leve
Sorrindo sim, volto a ter paz
E ser de novo capaz
Que alguém me leve
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Perdão, não sei faze-lo
domingo, 31 de julho de 2011
Piano

É quando o coração cansado parecia
Foi quando você surgia
Sendo lindo, como aquele dia
Beijos que por dentro traziam alegria
Somos espelhos de passado
Piano sobre as costas. Piano pesado
Nas escadas mais íngremes
De todo sofrimento nos redime
Tendo no agora incógnita
No futuro beleza talvez
Passado, não voltará outra vez
Paixão cega, amor que não escuta
Motivos para ter razão
Manter os pés no chão
Largar peso, elevar
Deixar o piano nos carregar
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Disco de Raul
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Pesado (Passado)

Hoje acordei quase triste
Senti que o peso nas costas persiste
Caminho cabisbaixo sob chuva nos ombros
Vejo pessoa, me vejo confuso, tonto
Com as lembranças do passado
Passado que cada vez passa mais
Em versos distantes, aliais
São anos de versos tatuados
Pesando uma tonelada
Me fazem mais velho
No reflexo em movimento
Minha imagem fica ali, parada
Rindo com lembranças
Agonizando as esperanças
De que tudo seria lindo
Lindo de um jeito que nunca foi
sábado, 18 de junho de 2011
Instantes interiores
É bom encontrar alguém
Que faça bobagens valer a pena
Rir de besteiras que só a gente entenda
Motivo, porque? Não tem
Rir, divertir arpoveitar a vida
Esquercer o quão és sofrida
Fazer-te feliz
Trazer sorisos, pedir biz
Bobagens triviais que nos fazem
Esquecer males que temem
E agradecer tudo que fez
Esperar próxima vez
E abraçar-te aquecer do frio
Ser sentir aquele arrepio
completar-se por instantes
Sem vogais só consoantes
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Novo um

Trago um peito tão cansado
Uma sombra do passado
Não nego minha história
Só as evito na memória
Volto, de novo, a abraçar
Nova, novamente, esperanças
Reaprender a cantar
Reabilitar este que não cansa
De fazer sorrir
Ao olhar-me em teus olhos
Reflexo de alegria surgir
Visão do que seremos
Entre nuvens de pensamento viajo
Chego ao denominador comum
Sonho e te vejo
Sermos, um novo, um
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Re-Re-Viver!

Saber o sabor das coisas é viver
Olhar para o novo sorriso
E "só" por isso
Sorrir, é renascer
Cantar uma nova pedra
Colocar outra sobre aquela perda
Antes que eu esqueça
Jamais esperar que aconteça
Voltar a ter candura
Sair, de novo, ver mundo
Sem olhar cansado e cansando
Enxergar aonde há ternura
Esperar nova vida
Agradecer novo sorriso
Emudecer quando preciso
Recuperar a magia perdida
Re-Re-Viver!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Ciclo

Quando sonho saiu da rotina
Respiro fundo, fecho a retina
Parto pro mundo de fantasias
Aventuras, amores, viagens em demasia
É a melhor parte do dia
Como alguém diria
Estar no controle sem controle
Mas acordo e volto a rotina
Tento, choro ao abrir a retina
Pondo fim a fantasia
Tédios, falsos amores sem demasia
É a pior parte do dia
Como alguém diria
Quero voltar a dormir
sábado, 14 de maio de 2011
Do alto

Subo, chego lá encima
Olho para baixo
Reflito sobre o que acho
Coisas que a vida ensina
Pular é uma opção
Perder-me sem razão
Na tristeza
Fazer-me forte na sutileza
Vejo-te pequenina, de longe
Desço de vagar
Para onde tange
O verbo sonhar
Revivendo em novas mágoas
Esperando lágrimas novas
Brotar em novo sentido
Deixar de perder o perdido
Deixa-me descer
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Replantar

Preciso de um novo amor
Inspiração para escrever
Buscar jardim, outra flor
Olhos, nos olhos renascer
Com as poucas palavras
Escritas e as vezes ditas
Regar solo quase morto
Endireitar caminho torto
Torturado por mim
Na ausência do sim
Fez solidão tomar conta
Perdendo a conta de cortar
Aparar as arestas para brotar
De onde menos esperar
Vir nascer broto de novo amor
Flor, inspiração, nova cor
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Peculiar

Todo mundo tem,
Um destino traçado
Assunto mal acabado
Amor mal resolvido
Coração meio sofrido
Quase todo mundo tem
Saudades do passado
Aquela foto em porta retrato
Boas lembranças
Do velho tempo de criança
Quase ninguém tem
Um amor verdadeiro
Sorriso derradeiro
Abraço sincero
Uma, duas, ou três saudades
Só eu tenho
Um amor calado
Medo trancado
Arrependimento sofrido
Um eu te amo contido
Espelho fora de mim

Daqui do outro lado
De longe me enxergo em ti
Sem espelho reflexo vi
Fiquei feliz, anestesiado
És a parte mais sincera de mim
O meu mais límpido legado
Sem maldade, obrigação ou coisa assim
Meu fruto, meu sorriso, meu legado
Estamos ligados por sentimento
E não há momento
Em que não veja você aqui dentro
Como um espelho, fora, de mim mesmo
quarta-feira, 4 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
De um só amor

Não quero ser poema de um só amor
Vou experimentar novo sabor
Tristezas, palpitações
Calafrios, ilusões
Há se fosse apenas querer
Se fosse preciso apenas
Dores seriam amenas
Só, seriam lembranças do ser
Que me fizeste, sem esperanças
Sem vontade que alcanças
Meu coração ao longe
Hoje distante me tange
Do amor, da consciência
Flores, conseqüências
Rosas mortas, ainda me fazem sonhar
Na tristeza de outrora amar
Sem esperança de voltar
Sem coragem de enterrar
domingo, 1 de maio de 2011
Roda da Vida Gigante

A roda da vida gira
Mais rápida, ativa, aflita
Fechando portas entreabertas
Criando novas janelas, já abertas
Trazendo passado à tona
Memórias que detona
Sentimento adormecido
Tristeza, aflição, perdido
Acordo triste, dormirei feliz
Pobre coração que ainda aguenta
Mesmo com tanta tormenta
Só me faz querer mais, pedir bis
Girando a roda da vida
Vejo dores e amores passarem
Deixo, felizmente, vida perdida
Novas felicidades só crescem
quinta-feira, 28 de abril de 2011
De mim
Quero ser poema
Breve doce dilema
Solução incapaz
Sentimento perspicaz
Faz-me novo viver
Faz-me esquecer
Das coisas que fiz
Males que não fiz
Nas entrelinhas dizes
Fingo, seres felizes
Mascarados sofrido em verso
Tortos caminhos que atravesso
E mostro-me para mim
Triste ser assim
Pobre de mim
Quem não soube ser feliz
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Até...
terça-feira, 26 de abril de 2011
De fingir felicidade

Faltou coragem
Sobrou paisagem
Sozinho, a margem
Vejo pessoas no vai e vem
Permanecendo sem lágrimas
Lembranças apenas
Das perfeições destruídas
Nas paredes construídas
Ninguém pode entrar
Alguém que faça sertir vivo
Algo que não consigo
Fazer bem para mim mesmo
Vejo passar, a esmo
E assim vamos
Fingido ser feliz
Como todos, somos
Vendido a mim, meretriz
domingo, 24 de abril de 2011
De dentro


Se não consigo dizer
Aquilo que planejei
Nos sonos mal dormidos, sonhei
Te ver de longe é minha sina
Escreve e não assina
Na ilusão de ler
Como mágica ser.
Me escondo e e tranco
Em palavras não ditas
Palavras engolidas
Dói, não me canso
Respire fundo
E não mudo
Só sei lamentar
Daqui de dentro, chorar
terça-feira, 19 de abril de 2011
Frases do Twitter
"Ninguém escreve porque tem alguma coisa a dizer, mas sim porque tem alguma coisa a apagar."
@carpinejar
noVIDAde

Quero ar puro respirar
Segundos meu penar
Olhar, colocar ponto final
Cansado de lutar por outro final
Novos horizontes, distantes
Me fizeram sem coragem
Buscando nova paisagem
Com motivos e novos amantes
De outras perspectivas
Com a voz ativa!
Sem passado nem presente
Aqui, eis-me ausente
De corpo
Corpo e coração!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Só, para mim...

Olha ao lado e perceber
Olhavas também para mim
A noite inteira sendo assim
Desajeitado não soube o que fazer
Ao som, ecoavam suaves notas
Esquecendo-nos das outras pessoas
Nas belas canções que tocavam
Coisas que tudo, nada diziam
Restara a pergunta que a timidez
Ou minha falta de jeito
Faltou palavras a esse sujeito
Apenas admirador, inerte, nada fez
Que te tão mudo, perdeu palavras
Atitudes diante de tamanhas
Era a beleza personificada
Minha história permanece assim parada
Sonhando, talvez, cantavas só, para mim
sábado, 16 de abril de 2011
Armado

Não desperdiço lágrima
Poupo sentimentos
Só poucos amores, lástima?
Não, evitando esquecimentos
Dando-me um pouco menos
A que merece, não sermos
O que sou de verdade
Sobra, assim espaço da saudade
Visto armas e armaduras
Frágil casca dura
Evita sofrer, viver
Perder as coisas que tenho que perder
Me escondendo e perdendo
Nas curvas dessa estrada
Me levando ao nada
Nem sofrendo, nem amando, pouco vivendo!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O homem que serei

No momento em que acredito
Viver, sonhar no que é dito
Esperança apaguei do vocabulário
Amor, carinho, risquei do dicionário
A frente pouco consigo enxergar
Nem nas voltas que o mundo dá
Nos poucos sonho que lembro ao dormir
Trazem-me a ilusão, o sorrir
Faltando sentimentos num futuro próximo
Futuro distante, que não me aproximo
Que deixo sempre pra mais tarde
Calado, sem fazer alarde
Só escrevendo
E dizendo
Coisas que nascem
E aqui dentro morrem
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O Homem que sou e fui...

As vezes lágrimas me faltam
Como faltam motivos e razões
Todos eles secaram
No turbilhão de emoções
Intensidade me cansou
Ao me ver, não vejo quem sou
Ou aquele homem que fui
Não vejo nada, creio, morri
Em um passado distante
Deixei meu melhor
Deixei o bom e toda a dor
Fiquei sem insensível, inconstante
Errante, poeta de versos que invento
Doidos, nobres, cafonas sentimentos
Que finjo dizer a alguém
Alguém que não sei ao menos
Outro alguém que como eu (agora)
É sem
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Amizade em razão (R.K.)

Amor a primeira vista
Amor sem conquista
Amor por afinidade,
Amor de amizade
Coisas de outra vida
Algo sem explicação, nem motivo
Tudo aquilo que só pode ser sentido
Quando a razão estiver perdida
Amor verdadeiro, sem maldade
Sem outras intenções
Irmãos sem razões
Com destinos em igualdade
Um alguém para a caminhada
Para consolar e rir nesta jornada
Que sem motivos, nem por que
Fez um amor/irmão nascer
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Eu Homem
Eu poeta

Sei que por vezes exagero
Fantasio, aumento, não espero
Pago logo pra ver, para ser
Para sentir, para morrer
Vivo amores imaginários
Em instantes solitários
Crio poemas de falso amor
Precipitado amor
Que as vezes nem existe dor
Crio aumento, invento
A todos momentos surgem
Sentimentos que emergem
Submergem, fazendo-os alento
Para uma vida de quase-amor
Eu já sei de cor a cor
Azul, rosa vermelho
Não importa, importa ser intenso
Para mim e para os meus versos
terça-feira, 5 de abril de 2011
Parado (Na Estrada)

Nessa estrada faltam opções
Morrem, poucas emoções
Me apego a sonhos pequenos
Que de tão,
Não me faz sonhar ao menos
Olho ao redor e me assusto
Olho no retrovisor, pressuposto
Homem feliz ali houve
Parte da história que me coube
Ficou no acostamento
Abandonado a custas
Dos muitos sentimentos
Intensos, circunstâncias devidas
Ao futuro, obscuro me espera
E espero, que a luz no fim do túnel
Não seja artificial, volúvel
Seja novo sol, seja o novo que altera
As rotas desse meu presente
Me faz ser mais e mais ausente
domingo, 3 de abril de 2011
Estagnado (Reflexão)

Quero novas lembranças
Sem velhas esperanças
Que não sugrem mais hoje em dia
Há tempos, falta verdadeira alegria
Tento mas não desapego
Em sonhos está presente
Mesmo há muito ausente
E o futuro, triste, deixou-me cego
Me apegando a quase
Contentando-me com a metade
Sem jamais completar
De corpo e alma, o verbo amar
Faltando força, inspiração
Batimentos, transpiração
Sem novas estradas
Só atalhos que me atrasa
Paro e penso em voltar
Mas não me encontro lá
Permaneço aqui parado
Sem ir nem vir, estagnado
Observando as tolices
As involuções que me tornei
Quem sou? Não sei
Sem futuro, apego-me as preces
Para ser um pouco melhor
Sem amor, só com suor
Perspectivas não há
Impossível conjugar o verbo amarr
sábado, 2 de abril de 2011
A quem quero esquecer
Não mereces meu afago
nem meu carinho
Quando precisou estive
Presente, um pobre sentimento que não viver
Mas sem querer magoa
E não atoa
Me fez triste
Dor silenciosa que persiste
E me faz doer, sofrer
Pelo seu trato
Seu aparato
Me faz sentir e ser
Que quero esquecer
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Sonho (ao acordar)

Hoje eu acordei mais cedo
Olhei o céu lilás
Busquei minha paz
Achei só medo
Medo de deixar a vida passar
E ir passando em vão
Passando em frente, estendo a mão
Para, se quiseres comigo passear
Em lindos campos imaginários
Banhos de chuva acompanhados
De muita loucura, vida, paixão
Paixão intensa tornará amor, ou não
Nas noites atormentadas serei seu abraço
O sono não vem, então passo
Abraçado a ti esperando o sol bater a janela
Me acordando a dizer que o sonho já era
E a vida que espera
Não mais me espera
E o que passou é passado
Enterro tudo, acordo
E... vivo novamente
Novamente Vivo
quarta-feira, 30 de março de 2011
A quem interessar possa:

Tento, mas não consigo
Saber do que pensas
Sonhar se gostas
Ou gostaria de caminhar comigo
Quero evitar pensamentos fantasiosos
Sonhos só, deixam ansiosos
Os instantes, as “po” oi “im “possibilidade
De reencontrá-la em minha realidade
Não posso, nem vou...
Deixar passar o que passou
Não posso, mas vou
Ser transparente como sou
Me deixo só
Para não sermos só
Uma noite, um talvez
Um sei lá?
terça-feira, 29 de março de 2011
Um pouco menos eu

Preciso por uma máscara
Vestir nova personagem
Outra personagem rara
Sem jamais perder coragem
Por versos pra fora
Expulsar sentimentos que outrora
Me dominavam
Me impediam
De viver plenamente
Errando completamente
A maneira de agir
Expondo um falso rir
Quero colocar maquiagem
Ser selvagem
Ser aquilo que não fui
Para ser aquilo que quero ser
Felicidade, apresento novo ser
domingo, 27 de março de 2011
De dentro...

Sou um pouco mais
Que os olhos podem ver
Sou um muito mais
Que os corações podem ser
Sou surpresa, boa ou ruim
Algo meio que assim
Sem rima, sem motivos
Louco vivo
Indeciso, passivo, recém entregue
Ao porximo passao, intenso, breve
Fazendo daquilo que escrevo
O melhor que em mim percebo
Sou um pouco menos
Que os olhos não podem ver
Sou um muito menos
Que os corações não podem ser
Intensamente (Bem e Mal)

Vivente do intenso
Do minúsculo ao imenso
Sendo feliz a minha maneira
Meu eu, metade inteira
Quero quedas inevitáveis
Risos intermináveis
Quero seu oito, seu oitenta
Amor mais desamor, pitada de pimenta
Muito açúcar e muito sal
Sem linha tênue, sem bem e mal
Preenchendo lacunas com excesso
Não preciso, não confesso
Tapas, carinhos, raivam beijinhos
Foras intermináveis
Dentros inacreditáveis
Sempre acompanhados
Sempre sozinhos
De almas e corpos
terça-feira, 22 de março de 2011
Flor Seca (Chuva)

A chuva que chove lá fora
Já choveu aqui dentro
Do contrário aqui nada molha
Nem aflora, nem cai no esquecimento
Permanecendo seco
Sem ilusão ou falsa esperança
Ter aquela velha chama
Qual aos poucos esqueço
O dom de amar,
De fazer amar
De ser sorriso
Impreciso
No caminho
Com ou sem espinho
Permitir não seja
Flor seca
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