Um blag, contendo poesias sinceras deste que vos fala e outras "criações" e junções feitas com toda inspiração (alegria + tristeza) dos amores que vivi e das pessoas que escreveram sua página no meu livro da vida. Obrigado e Volte sempre que puder (Aceita uma xícara de café?)


domingo, 18 de dezembro de 2011

Não acredito mais no amor



Não acredito no amor
Pelo qual a vida toda busquei
Nos sonos profundos sonhei
E ao acordar só desamor

Amor único por inteiro
Dois seres numa vida só
Um ser perfeito
Música de cor, falsa cor

Só creio agora no que sinto
Que nunca busquei
Tão perto, em você, achei
Sem sonhos, sem dormir, real atino

Amor divido, amor perfeito
Um sentimento duas vidas
Dois corações, histórias dividas
Dois seres, cada um por inteiro

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ela


Mulher primeira, eterna
Que começamos fazer perp´rtua
Pedao, antes outra perdido
Resgate na hora precisa

De um quase ex-homem
De um quase ex-ser
Invisto em frente  do exato alguém
Do amor, invencível, do ser

Amor puro que sempre houve
Do oculto que esteve
Aceleração num único abraço
Pausa  no espaço

Eterno amor que renasce
A dois revive
Os versos perdidos
Foram esquecidos
Na eternidade
Do nosso bem querer

sábado, 26 de novembro de 2011

Amor Guardado

Amor adormecido,
Lá dentro esquecido
Um abraço fez desabrochar
Fazendo do amor, amar

Esquecendo o silêncio
Aquele procênio
Do que não há por vir
Que nada houver sentir

Sorriso único,inexplicável
Alegria infindável
Não esconde nem finge
Desalegre,tinge

Novas visões
Antigas sensações
Amor antigo,fazer renascer
Novo,de novoreviver

Quero para sempre
Sempre que o tempo puder
Unir uma só voz
Nosso eterno após.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ciclo da Água



No dia escuro frio
Nada enxerguei, nem a mim
Indo em frente mesmo assim
Só o tato guia o trajeto do rio

Rio caudaloso e turbulento
Nas curvas que deixo passar desatento
Quando já passou e vem passando
Só números vou pescando

As pessoas, corações, deixo passar
Aliás, recolho alguns na rede
Cuido e faço dele o meu estar
Sempre a espera do que precede

Vai desemboca na foz
Mistura nossa água nossa voz
Evapora e volta lá pra cima
No dia escuro, frio... Ainda predomina

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Jogo Limpo


Não brinco mais
Canso, escondido não jogo
Meias palavras não uso mais
Trasnparência na mesa nada sujo

Dou-te as cartas
Abro-me em palavras
Assim como fecho
Descarto, volto e embaralho

Sem meias, meias verdades
Arrependimento do que não houve
Pratico sinceridade
Não importa se ouve

Sou assim, saiu do jogo quando quero
Atitude tenho e espero
Para caminhar ou não
Somos um, dois ou não

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Há Amor


Nada melhor que voltar ao primeiro amor
Para saber que sempre haverá amor
Pelo menos entre nós sempre houve, haverá, haveremos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Há tempo


Se quer, de verdade, saber
Não pergunte a este ser
Sobre o que aconteceu
Foi verdade ou já morreu

Questione o tempo
Este, sábio, responderá
Sem palavras, a verdade surgirá
Então fique atento

Permaneça vivo, não para esquecer
Somente para saber
Tudo que foi verdadeiro
Tudo que é derradeiro,

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ao primeiro Amor (Bia)


Quando menos esperava de nós dois
Você surge no meu sonho
Acordo feliz, risonho
Na memória, felicidade que já foi

Distante anos, parecia a mesma
Primeira musa deste poeta
Musa sem poesia escrita
Rima certa, que só nasceu agora

Bia, nas palavras que não trocamos mais
Nos abraços perdidos na inocência
Que há década ficou para trás
Em silêncios de incoerência

Acordado, quero um abraço teu
E falar do que não houve
E do que não coube
Ao primeiro, primeiro, amor meu

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dia


Amanhece outra vez
Virou passado tudo que se fez
Ou deixou de fazer
Respire fundo, não haverá de arrepender

Das mágoas e solidões
Das águas e emoções
Que já passaram
Só lembrança dos que ficaram
Já é tarde, sem sol, entardecer

Em memória, versos, canções
Amores, exceções
De vida fria, sofrer
A sempre espera, anoitecer

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Por mim


Quero pecar
Do veneno secar
Vinagre e vinho
Voar, cair do ninho

Seguir toruoso
Neste majestoso
Confuso
Profundo
Ser

sábado, 10 de setembro de 2011

Amor mal curado

Não nego pra ninguém que te amo
Hoje em dia não mais me engano
Sou sujeito comum, mortal
Pobre humano, normal

Sou ser simples acanhado
Em busca de saídas
Saídas já perdidas
Num passado apanhado

Sofrido, dolorido sem razão
Podre não há mais coração
Triste ao ver sem futuro
As coisas que apuro

Um adeus mal dado
Falta um abraço
Que se perdeu
No tempo que não se deu

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lição de uma viagem


"Vai diminuindo a cidade
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia"
Simplicidade - Pato Fu

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Minado...

Na falta de razão, motivo ou porquês
Sem raiva e amor a tomar conta do ser
Vivente que vive nas entrelinhas
Vazios que me enchem, esvaziam
Riso por mera formalidade
Amar? Só por probabilidade
Sem risco e mossas
Sem sofrer, não há forças
Nem alegrias
Apenar por ser, ser minando
Minado

sábado, 20 de agosto de 2011

Catavento


Suave serena brisa
Não mais abriga
Nem aprisiona
Só pressiona

A vinda do sopro
Flutuando pedido,"socorro!"
Segue ecoando
Infinito, sigo escutando

Como um furacão
Destruindo todo, coração
Reerguer, te construir
Somente sorrir

Vem e me cata, catavento
Cata e leva todo sofrimento
Vem e me cata, catavento
Cata e faz de agora nosso momento

Sinceridada

Quero estar com você cada instante
Desejo incessante
De voltar a ter você
De voltar a ter e crer

Que voltaremos
Que jamais seremos
Tudo o que já fomos
E o que seremos
E o que jamais
Nunca esteve escrito

Nem transcrito
Nos poemas que recitei
Nas coisas que falei
Rasgago manuscrito

Sentimento jamais fingido
Outrora foragido
Mas sempre sincero
Ao adeus que sempre espero
Sepultar

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ser que eu quero


Tento, ser sereno
Ser tão sereno quanto você
Quero, ser atirado
Por uma arma letal, sem morrer
Não, ser jogado
No jogo que não vou vencer
Sim, ser amado
Difícil conseguir corresponder
Sou, ser bandido
Roubando sonhos de quem aparecer
Consigo, ser fugido
Fugindo de amores, sozinho manter
Sonho, ser escrito
Dizer em versos, falso conhecer

Vem ser, ser sereno
Ser atirado, ser jogado
Ser amado, ser bandido
Ser fugido, ser escrito
Vem moça, ser meu ser

domingo, 14 de agosto de 2011

Acostado


Na mesma linha
Fina aonde a gente caminha
Aonde perdemos sonhos
E tudo aquilo que já esquecemos

Esperar a luz no fim do túnel,é clichê
Sentar no acostamento, esperar você
Já me cansou
Mesmo depois que tudo passou
Só você, aqui dentro, ficou

Ainda, mas mesmo sem você seguirei
Quando? Ainda não sei
Mas deixe-me aqui calado
Sem ninguém para o desabafo

Só na loucura que me consta
Nas futilidades que encontra
Estas pessoas desinteressantes
Apenar riu, sinceramente
Não me fazem querer seguir

Na mesma linha
Fina aonde a gente caminha
Aonde só caminho
Aonde só sozinho


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Inversidão


Ao som do disco de Raul
Desoriento-me em contramão
Em vias de um só
Minha bússola aponta pro sul

Buscando ao lado
Aquilo que há aqui dentro
Achando perguntas
Para minhas respostas

Apego e desapego ao que me interessa
O que não me interessa
Faço deste meu rio
Que vem do mar sem desvio

Rio sem braço
Seco e congelado
Escondendo na claridade
Saindo na escuridão calada

Sou verso, verso do inverso
Era verão, era inverno
Extremidade sem consequências
Perdendo-me na própria consciência

terça-feira, 9 de agosto de 2011

#AdeusMestre

Certa vez recebi um conselho de um grande meste:
"Seja inteligente humilde para ficar rico! Boa sorte e tenha meu apoio! Forte abraço!"

Sérgio Tavares
#AdeusMestre

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Leve Estar


Acordei bonzinho no dia de hoje
Com vontade de desfazer males
Tirar a casca que me protege
Sair de canhões, chegar flores

Pedir o que nunca soube dar
Sem medo de, dessa vez me machucar
Perdão se não soube te amar
Se falsos versos te dei,me fazem odiar

Desculpa se te expus
A uma história que não seduz
Nem deixam marcas
De lugares em que nunca existiram pegadas

Se o telefone tocar
E não souber quem é
É o tal perdão, que se não te tocar

Pouco depois que ouvir
Esquece, volte ao instante anterior
Revivendo sua vida a sorrir
Ou não

Mas eu aqui mais leve
Sorrindo sim, volto a ter paz
E ser de novo capaz
Que alguém me leve

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Perdão, não sei faze-lo


Sou um homem frio, quando quero
Nem sou aquilo que espero
Coração pesado,
Por muitas calejado

Aprendeu a não perdoar
Mais rápido a desamar
A ignorar também
E também, e também, esquecer todo bem

Entre todos e tudo.
Não me peça pra mudar
Sou assim, esse é meu mundo
Favor, se mudar

domingo, 31 de julho de 2011

Piano


É quando o coração cansado parecia
Foi quando você surgia
Sendo lindo, como aquele dia
Beijos que por dentro traziam alegria

Somos espelhos de passado
Piano sobre as costas. Piano pesado
Nas escadas mais íngremes
De todo sofrimento nos redime

Tendo no agora incógnita
No futuro beleza talvez
Passado, não voltará outra vez
Paixão cega, amor que não escuta

Motivos para ter razão
Manter os pés no chão
Largar peso, elevar
Deixar o piano nos carregar

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Disco de Raul


Tomando uma gelosa sábado com os amigos conheci uma música, lembrei de uma pilantra, filha da puta que certa vez quebrou um cd meu de Raulzito... Bandida!!!
kkkkkkkkkk

"Você jogou fora
Aquele meu disco de Raul
Me deu vontade de mandar você...
comprar o de Roberto "

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pesado (Passado)


Hoje acordei quase triste
Senti que o peso nas costas persiste
Caminho cabisbaixo sob chuva nos ombros
Vejo pessoa, me vejo confuso, tonto

Com as lembranças do passado
Passado que cada vez passa mais
Em versos distantes, aliais
São anos de versos tatuados

Pesando uma tonelada
Me fazem mais velho
No reflexo em movimento
Minha imagem fica ali, parada

Rindo com lembranças
Agonizando as esperanças
De que tudo seria lindo
Lindo de um jeito que nunca foi

sábado, 18 de junho de 2011

Instantes interiores

É bom encontrar alguém
Que faça bobagens valer a pena
Rir de besteiras que só a gente entenda
Motivo, porque? Não tem

Rir, divertir arpoveitar a vida
Esquercer o quão és sofrida
Fazer-te feliz
Trazer sorisos, pedir biz

Bobagens triviais que nos fazem
Esquecer males que temem
E agradecer tudo que fez
Esperar próxima vez

E abraçar-te aquecer do frio
Ser sentir aquele arrepio
completar-se por instantes
Sem vogais só consoantes

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Novo um


Trago um peito tão cansado
Uma sombra do passado
Não nego minha história
Só as evito na memória

Volto, de novo, a abraçar
Nova, novamente, esperanças
Reaprender a cantar
Reabilitar este que não cansa

De fazer sorrir
Ao olhar-me em teus olhos
Reflexo de alegria surgir
Visão do que seremos

Entre nuvens de pensamento viajo
Chego ao denominador comum
Sonho e te vejo
Sermos, um novo, um

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Re-Re-Viver!


Saber o sabor das coisas é viver
Olhar para o novo sorriso
E "só" por isso
Sorrir, é renascer

Cantar uma nova pedra
Colocar outra sobre aquela perda
Antes que eu esqueça
Jamais esperar que aconteça

Voltar a ter candura
Sair, de novo, ver mundo
Sem olhar cansado e cansando
Enxergar aonde há ternura

Esperar nova vida
Agradecer novo sorriso
Emudecer quando preciso
Recuperar a magia perdida

Re-Re-Viver!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ciclo


Quando sonho saiu da rotina
Respiro fundo, fecho a retina
Parto pro mundo de fantasias
Aventuras, amores, viagens em demasia

É a melhor parte do dia
Como alguém diria
Estar no controle sem controle

Mas acordo e volto a rotina
Tento, choro ao abrir a retina
Pondo fim a fantasia
Tédios, falsos amores sem demasia

É a pior parte do dia
Como alguém diria
Quero voltar a dormir

sábado, 14 de maio de 2011

Do alto


Subo, chego lá encima
Olho para baixo
Reflito sobre o que acho
Coisas que a vida ensina

Pular é uma opção
Perder-me sem razão
Na tristeza
Fazer-me forte na sutileza

Vejo-te pequenina, de longe
Desço de vagar
Para onde tange
O verbo sonhar

Revivendo em novas mágoas
Esperando lágrimas novas
Brotar em novo sentido
Deixar de perder o perdido
Deixa-me descer

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Replantar


Preciso de um novo amor
Inspiração para escrever
Buscar jardim, outra flor
Olhos, nos olhos renascer

Com as poucas palavras
Escritas e as vezes ditas
Regar solo quase morto
Endireitar caminho torto

Torturado por mim
Na ausência do sim
Fez solidão tomar conta
Perdendo a conta de cortar

Aparar as arestas para brotar
De onde menos esperar
Vir nascer broto de novo amor
Flor, inspiração, nova cor

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Peculiar


Todo mundo tem,
Um destino traçado
Assunto mal acabado
Amor mal resolvido
Coração meio sofrido

Quase todo mundo tem
Saudades do passado
Aquela foto em porta retrato
Boas lembranças
Do velho tempo de criança

Quase ninguém tem
Um amor verdadeiro
Sorriso derradeiro
Abraço sincero
Uma, duas, ou três saudades

Só eu tenho
Um amor calado
Medo trancado
Arrependimento sofrido
Um eu te amo contido

Espelho fora de mim


Daqui do outro lado
De longe me enxergo em ti
Sem espelho reflexo vi
Fiquei feliz, anestesiado

És a parte mais sincera de mim
O meu mais límpido legado
Sem maldade, obrigação ou coisa assim
Meu fruto, meu sorriso, meu legado

Estamos ligados por sentimento
E não há momento
Em que não veja você aqui dentro
Como um espelho, fora, de mim mesmo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Enquanto isso em uma conversa de MSN (2)


"Nosso amor é só d'alma, não precisa do corpo para nos amarmos"
Frase de minha própria autoria!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

De um só amor


Não quero ser poema de um só amor
Vou experimentar novo sabor
Tristezas, palpitações
Calafrios, ilusões

Há se fosse apenas querer
Se fosse preciso apenas
Dores seriam amenas
Só, seriam lembranças do ser

Que me fizeste, sem esperanças
Sem vontade que alcanças
Meu coração ao longe
Hoje distante me tange

Do amor, da consciência
Flores, conseqüências
Rosas mortas, ainda me fazem sonhar
Na tristeza de outrora amar
Sem esperança de voltar
Sem coragem de enterrar

domingo, 1 de maio de 2011

Roda da Vida Gigante


A roda da vida gira
Mais rápida, ativa, aflita
Fechando portas entreabertas
Criando novas janelas, já abertas

Trazendo passado à tona
Memórias que detona
Sentimento adormecido
Tristeza, aflição, perdido

Acordo triste, dormirei feliz
Pobre coração que ainda aguenta
Mesmo com tanta tormenta
Só me faz querer mais, pedir bis

Girando a roda da vida
Vejo dores e amores passarem
Deixo, felizmente, vida perdida
Novas felicidades só crescem

quinta-feira, 28 de abril de 2011

De mim

Quero ser poema
Breve doce dilema
Solução incapaz
Sentimento perspicaz

Faz-me novo viver
Faz-me esquecer
Das coisas que fiz
Males que não fiz

Nas entrelinhas dizes
Fingo, seres felizes
Mascarados sofrido em verso
Tortos caminhos que atravesso

E mostro-me para mim
Triste ser assim
Pobre de mim
Quem não soube ser feliz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Até...


Vou correr até
Cansar a pé
Deixar um outro alguém
Ali, um pouco mais além

Vou desistir até
Abandonado a fé
Destruída aqui dentro
Fazer de mim, meu centro

Vou sonhar até
Até...?
Até nunca mais

terça-feira, 26 de abril de 2011

De fingir felicidade


Faltou coragem
Sobrou paisagem
Sozinho, a margem
Vejo pessoas no vai e vem

Permanecendo sem lágrimas
Lembranças apenas
Das perfeições destruídas
Nas paredes construídas
Ninguém pode entrar

Alguém que faça sertir vivo
Algo que não consigo
Fazer bem para mim mesmo
Vejo passar, a esmo

E assim vamos
Fingido ser feliz
Como todos, somos
Vendido a mim, meretriz

domingo, 24 de abril de 2011

De dentro


De que adianta te ver
Se não consigo dizer
Aquilo que planejei
Nos sonos mal dormidos, sonhei

Te ver de longe é minha sina
Escreve e não assina
Na ilusão de ler
Como mágica ser.

Me escondo e e tranco
Em palavras não ditas
Palavras engolidas
Dói, não me canso

Respire fundo
E não mudo
Só sei lamentar
Daqui de dentro, chorar

terça-feira, 19 de abril de 2011

Frases do Twitter

"Ninguém escreve porque tem alguma coisa a dizer, mas sim porque tem alguma coisa a apagar."
@carpinejar

noVIDAde


Quero ar puro respirar
Segundos meu penar
Olhar, colocar ponto final
Cansado de lutar por outro final

Novos horizontes, distantes
Me fizeram sem coragem
Buscando nova paisagem
Com motivos e novos amantes

De outras perspectivas
Com a voz ativa!
Sem passado nem presente
Aqui, eis-me ausente

De corpo
Corpo e coração!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Só, para mim...


Olha ao lado e perceber
Olhavas também para mim
A noite inteira sendo assim
Desajeitado não soube o que fazer

Ao som, ecoavam suaves notas
Esquecendo-nos das outras pessoas
Nas belas canções que tocavam
Coisas que tudo, nada diziam

Restara a pergunta que a timidez
Ou minha falta de jeito
Faltou palavras a esse sujeito
Apenas admirador, inerte, nada fez

Que te tão mudo, perdeu palavras
Atitudes diante de tamanhas
Era a beleza personificada
Minha história permanece assim parada
Sonhando, talvez, cantavas só, para mim

sábado, 16 de abril de 2011

Armado


Não desperdiço lágrima
Poupo sentimentos
Só poucos amores, lástima?
Não, evitando esquecimentos

Dando-me um pouco menos
A que merece, não sermos
O que sou de verdade
Sobra, assim espaço da saudade

Visto armas e armaduras
Frágil casca dura
Evita sofrer, viver
Perder as coisas que tenho que perder

Me escondendo e perdendo
Nas curvas dessa estrada
Me levando ao nada
Nem sofrendo, nem amando, pouco vivendo!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O homem que serei


No momento em que acredito
Viver, sonhar no que é dito
Esperança apaguei do vocabulário
Amor, carinho, risquei do dicionário

A frente pouco consigo enxergar
Nem nas voltas que o mundo dá
Nos poucos sonho que lembro ao dormir
Trazem-me a ilusão, o sorrir

Faltando sentimentos num futuro próximo
Futuro distante, que não me aproximo
Que deixo sempre pra mais tarde
Calado, sem fazer alarde

Só escrevendo
E dizendo
Coisas que nascem
E aqui dentro morrem

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Homem que sou e fui...


As vezes lágrimas me faltam
Como faltam motivos e razões
Todos eles secaram
No turbilhão de emoções

Intensidade me cansou
Ao me ver, não vejo quem sou
Ou aquele homem que fui
Não vejo nada, creio, morri

Em um passado distante
Deixei meu melhor
Deixei o bom e toda a dor
Fiquei sem insensível, inconstante

Errante, poeta de versos que invento
Doidos, nobres, cafonas sentimentos
Que finjo dizer a alguém
Alguém que não sei ao menos
Outro alguém que como eu (agora)
É sem

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Amizade em razão (R.K.)


Amor a primeira vista
Amor sem conquista
Amor por afinidade,
Amor de amizade

Coisas de outra vida
Algo sem explicação, nem motivo
Tudo aquilo que só pode ser sentido
Quando a razão estiver perdida

Amor verdadeiro, sem maldade
Sem outras intenções
Irmãos sem razões
Com destinos em igualdade

Um alguém para a caminhada
Para consolar e rir nesta jornada
Que sem motivos, nem por que
Fez um amor/irmão nascer

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu Homem


Coração fechado, faltando emoções
Perde-se nas curvas direções
Sem os versos que me fogem
A mascaram que não vem

Homem frígido, que aprendi ser
Nas dores e desabores
Perdendo aos poucos cores
E razões de viver

Só apenas mais um
Sem sentimento algum
Um ser comum

Sem o dom
Perdendo o tom
O sabor de viver

Eu poeta


Sei que por vezes exagero
Fantasio, aumento, não espero
Pago logo pra ver, para ser
Para sentir, para morrer

Vivo amores imaginários
Em instantes solitários
Crio poemas de falso amor
Precipitado amor
Que as vezes nem existe dor

Crio aumento, invento
A todos momentos surgem
Sentimentos que emergem
Submergem, fazendo-os alento

Para uma vida de quase-amor
Eu já sei de cor a cor
Azul, rosa vermelho
Não importa, importa ser intenso
Para mim e para os meus versos

terça-feira, 5 de abril de 2011

Frase do dia (Reflexão)

"Tudo na vida se resume em quatro partes: início, fim, meio e saudade."

Parado (Na Estrada)


Nessa estrada faltam opções
Morrem, poucas emoções
Me apego a sonhos pequenos
Que de tão,
Não me faz sonhar ao menos

Olho ao redor e me assusto
Olho no retrovisor, pressuposto
Homem feliz ali houve
Parte da história que me coube

Ficou no acostamento
Abandonado a custas
Dos muitos sentimentos
Intensos, circunstâncias devidas

Ao futuro, obscuro me espera
E espero, que a luz no fim do túnel
Não seja artificial, volúvel
Seja novo sol, seja o novo que altera
As rotas desse meu presente
Me faz ser mais e mais ausente

domingo, 3 de abril de 2011

Estagnado (Reflexão)


Quero novas lembranças
Sem velhas esperanças
Que não sugrem mais hoje em dia
Há tempos, falta verdadeira alegria

Tento mas não desapego
Em sonhos está presente
Mesmo há muito ausente
E o futuro, triste, deixou-me cego

Me apegando a quase
Contentando-me com a metade
Sem jamais completar
De corpo e alma, o verbo amar

Faltando força, inspiração
Batimentos, transpiração
Sem novas estradas
Só atalhos que me atrasa

Paro e penso em voltar
Mas não me encontro lá
Permaneço aqui parado
Sem ir nem vir, estagnado

Observando as tolices
As involuções que me tornei
Quem sou? Não sei
Sem futuro, apego-me as preces

Para ser um pouco melhor
Sem amor, só com suor
Perspectivas não há
Impossível conjugar o verbo amarr

sábado, 2 de abril de 2011

A quem quero esquecer

Não mereces meu afago
nem meu carinho
Quando precisou estive
Presente, um pobre sentimento que não viver

Mas sem querer magoa
E não atoa
Me fez triste
Dor silenciosa que persiste

E me faz doer, sofrer
Pelo seu trato
Seu aparato
Me faz sentir e ser

Que quero esquecer

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sonho (ao acordar)


Hoje eu acordei mais cedo
Olhei o céu lilás
Busquei minha paz
Achei só medo

Medo de deixar a vida passar
E ir passando em vão
Passando em frente, estendo a mão
Para, se quiseres comigo passear

Em lindos campos imaginários
Banhos de chuva acompanhados
De muita loucura, vida, paixão
Paixão intensa tornará amor, ou não

Nas noites atormentadas serei seu abraço
O sono não vem, então passo
Abraçado a ti esperando o sol bater a janela
Me acordando a dizer que o sonho já era

E a vida que espera
Não mais me espera
E o que passou é passado
Enterro tudo, acordo
E... vivo novamente
Novamente Vivo

quarta-feira, 30 de março de 2011

A quem interessar possa:


Tento, mas não consigo

Saber do que pensas

Sonhar se gostas

Ou gostaria de caminhar comigo

Quero evitar pensamentos fantasiosos

Sonhos só, deixam ansiosos

Os instantes, as “po” oi “im “possibilidade

De reencontrá-la em minha realidade

Não posso, nem vou...

Deixar passar o que passou

Não posso, mas vou

Ser transparente como sou

Me deixo só

Para não sermos só

Uma noite, um talvez

Um sei lá?

terça-feira, 29 de março de 2011

Um pouco menos eu


Preciso por uma máscara
Vestir nova personagem
Outra personagem rara
Sem jamais perder coragem

Por versos pra fora
Expulsar sentimentos que outrora
Me dominavam
Me impediam

De viver plenamente
Errando completamente
A maneira de agir
Expondo um falso rir

Quero colocar maquiagem
Ser selvagem
Ser aquilo que não fui
Para ser aquilo que quero ser
Felicidade, apresento novo ser

"Meu coração vive cheio de amor e deserto"


"Meu coração vive cheio de amor e deserto"
(Fagner)

domingo, 27 de março de 2011

De dentro...


Sou um pouco mais
Que os olhos podem ver
Sou um muito mais
Que os corações podem ser

Sou surpresa, boa ou ruim
Algo meio que assim
Sem rima, sem motivos
Louco vivo

Indeciso, passivo, recém entregue
Ao porximo passao, intenso, breve
Fazendo daquilo que escrevo
O melhor que em mim percebo

Sou um pouco menos
Que os olhos não podem ver
Sou um muito menos
Que os corações não podem ser

Intensamente (Bem e Mal)


Vivente do intenso
Do minúsculo ao imenso
Sendo feliz a minha maneira
Meu eu, metade inteira

Quero quedas inevitáveis
Risos intermináveis
Quero seu oito, seu oitenta
Amor mais desamor, pitada de pimenta

Muito açúcar e muito sal
Sem linha tênue, sem bem e mal
Preenchendo lacunas com excesso
Não preciso, não confesso

Tapas, carinhos, raivam beijinhos
Foras intermináveis
Dentros inacreditáveis
Sempre acompanhados
Sempre sozinhos
De almas e corpos

terça-feira, 22 de março de 2011

Flor Seca (Chuva)


A chuva que chove lá fora
Já choveu aqui dentro
Do contrário aqui nada molha
Nem aflora, nem cai no esquecimento

Permanecendo seco
Sem ilusão ou falsa esperança
Ter aquela velha chama
Qual aos poucos esqueço

O dom de amar,
De fazer amar
De ser sorriso
Impreciso

No caminho
Com ou sem espinho
Permitir não seja
Flor seca